Irene saiu tarde do teatro naquela noite, e encontrou um
preocupado Edison esperando na porta.
-Oh, meu bem – ela o beijou – que gracinha, você me
esperando.
-Você não passou na redação, fiquei preocupado.
-E veio me buscar, é?
-Vim. Se eu te perder, não sei o que faço.
Os olhos de Irene ,que já eram sobrenaturalmente brilhantes,
se acenderam ainda mais. Ela olhou ternamente para o namorado, e o beijou,
dessa vez um beijo de amor. Edison correspondeu, e por alguns minutos não tinha
nada na rua além dos dois.
-Você vai me deixar louca assim, parando os beijos na melhor
parte.
-Não será a única a ficar looouca – ele sussurrou
sensualmente no ouvido dela – mas se faz necessário, Irene.
-Ai, chato. – ela fez biquinho e emburrou.
Edison a levou para casa bem depressa. Com certeza Hiram já
devia estar inquieto, procurando a mãe.
-Pronto, linda. Em casa. Hiram já deve estar aos prantos.
-Não vai entrar?
- Já é tarde, Iren...
- Ah, vamos, o Hiram vai adorar te ver. Rapidinho.
Edison cedeu a ser puxado casa afora pela namorada. Ao abrir
a porta, o menino veio correndo.
- Demorou, mamãe! Oi, Edison!
-Oi, Hiram – Edison pegou o menino no colo – como você está?
-Muito bem. Hmm, cansado, tive muitas tarefas de casa.
-Ah é? E fez todas?
-Fiz sim. Vai dormir
aqui hoje?
-Não, imagina, sua mãe me expulsaria! – Edison gargalhou.
-A mamãe vai é adorar, né mãe?
-Hiram!- Irene ficou vermelho pimentão.
-Bom, no dia que eu puder vir te aviso, Hiram. Que tal? Aí
você prepara a cabana.
-Você gosta de cabanas?
-Sim, gosto muito.
-Vamos fazer uma bem grandona então!
-Vamos sim. Mas agora, eu tenho de ir para minha casa. E é
hora do homem da casa dormir também.
Hiram olhou para a mãe, e assentiu. Deu um beijo em Edison, e
foi para o quarto.
-Você me deixa dormir aqui, Irene? – Edison zombou;
-Ai, pelo amor de Deus, Edison. Só não dormiu ainda porque parece
ter medo de mim!
-Medo?
-é, medo. Tudo é leve
e com hora de parar, até um simples beijo!
-E sabe por quê?
-Adoraria saber.
-Adoraria saber.
-Porque você me deixa louco, Irene. Tenho medo de não conseguir
parar.
Irene assustou com a força do que ele dizia, ela tremeu e se
sentiu bamba. Mas ainda assim retrucou.
-Você não pode ter medo de parar o que nem começa!
Edison então puxou Irene para fora, fechou a porta e a
pressionou contra a porta fechada. E a beijou como nunca antes. Colocou todo o
desejo que sentia só de pensar nela. Pressionado seu corpo contra do dela,
acariciando seus quadris, seu abdome, tudo parecia encaixar entre os dois. As
mãos sabiam para onde ir, onde tocar; os corpos se comunicavam no silêncio. E
não podia existir beijo melhor, já que só de se olhares já estavam mentalmente
se beijando.
Dessa vez quem parou o beijo foi ela, sem ar.
-Já cansou, Irene Yolanda?
-Ora, seu...
-Isso – ele chegou e mais uma vez sussurrou baixinho, mas dessa
vez roçando nos ouvidos e nas laterais do rosto dela, descendo o pescoço – é
para você sentir um pouquinho do que provoca em mim, mocinha. Eu te
aconselharia a não me provocar, porque nem imagina do que sou capaz...
Sem fôlego, Irene só pode murmurar:
-Não vejo a hora de descobrir.
Edison sorriu, beijou o pescoço dela e perguntou:
-Vamos jantar juntos na sexta?
-Ótima ideia. Mas só se for em seu apartamento, que você
ainda não me levou para conhecer.
-Hmmm...No apartamento... – ele mordiscou a orelha dela.
-Sim, lá – Irene fechou os olhos e mordeu o lábio inferior.
-Tudo bem. Te pego às oito aqui. E não atrase, para que
tenhamos mais tempo antes de você voltar para cá. – E dessa vez ele saiu,
deixando uma atônita e boquiaberta Irene o encarando.
Oh Jiu, está ótima! Meu Deus, suas fanfics são incríveis! Quando vem o próximo capitulo? Me avise heim! ~Anabela
ResponderExcluirYah :) Fico perfeito, eu adorei. Estou curiosa para o proximo. Parabéns, estava perfeito.
ResponderExcluirBjss
Amiga, Amei Tá Linda!!! Quero Mais Viu, Não me deixar na Torturar♥
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